Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, crescer a partir de situações inesperadas ou falhas é um grande diferencial.
Em 2012 o libanês Nassim Nicholas Taleb cunhou o termo antifrágil, detalhadamente descrito e exemplificado no livro “Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos”. Para Taleb, o oposto de fragilidade não é conceito de resiliência – resistência a ameaças ou forças externas, de modo a permanecer como estava antes –, mas a ideia de antifragilidade. Mais do que sair ileso de uma situação inesperada e negativa, o importante é crescer a partir dela, transformá-la em aprendizado e desenvolvimento. Neste post em nosso blog falamos mais sobre o tema.
Mergulhando sobre o assunto, listamos algumas características dos líderes e organizações antifrágeis:
- Estar consciente da possibilidade do inesperado é requisito essencial para o antifrágil. Levar isso em conta ao elaborar um planejamento e adotar uma postura tranquila quando algo foge do previsto é indispensável.
- O antifrágil não evita o caos a todo custo. Blindar-se das mudanças bruscas pode ser uma estratégia segura, mas não é o melhor caminho para o desenvolvimento, seja pessoal ou da organização.
- O gosto pelo desafio e pela busca de evolução deve ser força motriz do antifrágil, aquilo que o faz encarar o novo não como uma possível ameaça, mas como uma oportunidade de crescimento.
- Diagnosticar e reconhecer as fragilidades individuais, coletivas e dos processos do negócio é imprescindível, bem como usar dos erros já cometidos como matéria prima para evoluir.
- Enfrentar com coragem alguns riscos traz aprendizado. Além do mais, lidar com eles enquanto ainda são menores pode evitar que, mais adiante, surja um problema insolúvel.
- Um líder antifrágil dá e recebe feedbacks constantes de sua equipe. Uma empresa antifrágil está sempre aberta a ouvir o que seu público tem a dizer.
- Experiências passadas do seu próprio negócio ou de outros líderes e organizações devem inspirar o antifrágil, sem que ele se prenda demais a fórmulas já consagradas ou faça delas uma predição do futuro.
- Um líder ou uma organização antifrágil aposta na participação na tomada de decisões e no traçado de estratégias. Uma postura top down aumenta os riscos de quem dita as regras e faz dos subordinados atores menos capazes e comprometidos.
- Acomodação e mesmice estão fora do dicionário. O verdadeiro antifrágil desconfia quando tudo está muito tranquilo ou fácil demais.
- Dados são matéria prima valiosa para o antifrágil. Enxergar com rigor e riqueza de detalhes o que acontece em uma organização permite estar mais bem preparado para lidar com os acontecimentos imprevisíveis.