5G vai permitir uso de drones em atendimentos de emergência, entre outras inovações.
Com a conectividade prometida pela 5G, os drones poderão, sozinhos, assumir muitas das pressões e funções de socorristas, bombeiros, policiais, entre outros. Em situações de urgência e emergência, coletar informação vitais é um dos principais desafios enfrentados pelas equipes de socorro, especialmente em circunstâncias perigosas e em áreas de difícil acesso.
Drones podem também transportar órgãos para doação com rapidez, ou antídotos para picadas de cobras e insetos. Vacinas, remédios e ferramentas são transportados sem dificuldade. Em incêndios, têm visão privilegiada. Em segurança de grandes eventos, oferecem condições de monitoramento acima das câmeras fixas.
O relatório do Centro para o Estudo de Drones, do Bard College, em Nova Iorque, revela o crescimento acelerado do uso do equipamento. O Corpo de Bombeiros de Louisiana, por exemplo, tem mais 10 drones em ação, assim como o departamento de Polícia de San Diego, na Califórnia.
Eles já estão em ação em mais de 600 cidades nos Estados Unidos. Embora alguns estejam apenas em teste ou realizando ações de suporte e apoio, eles já auxiliam policiais, bombeiros, serviços de resgate e atendimento de urgência.
Em Porto Rico, foram testados com sucesso na entrega de suprimentos médicos de emergência em áreas de difícil acesso. A ilha enfrenta o constante desafio de atender os atingidos pelos furacões e tempestades tropicais. Com suas ferramentas de IoT e caixa de entrega isolada, o Skypod conseguiu acessar vilas de regiões remotas da ilha. Já no Brasil, pelo menos 36 órgãos de segurança pública já utilizam a ferramenta, como para monitoramento da cracolândia, em São Paulo.
Utilizando ferramentas da Internet das Coisas, eles oferecem vantagens expressivas, particularmente no atendimento de desastres ou cenas de crimes. Além de oferecer uma visão (e vigilância) aérea por baixo custo, os equipamentos são capazes de fazer o reconhecimento de terreno com muita rapidez, transmitindo imagens e dados em alta resolução e em tempo real. Esta capacidade pode facilitar de forma dramática ações de resgate e reduzir o risco corrido por profissionais de saúde.
Um dos desafios é a capacitação das equipes de socorristas e profissionais da área médica. Treinamento e educação são prioridade, apontam os especialistas.