Empregos do futuro: piloto de drone, terapeuta do Facebook e professor de robô

23/08/2019 Posted by Data Science, Pessoas, Tecnologia, Tendências 0 thoughts on “Empregos do futuro: piloto de drone, terapeuta do Facebook e professor de robô”

Conheça profissões que podem surgir e se popularizar nos próximos dez anos.

 

Quem viveu as últimas décadas assistiu à extinção de várias profissões e ao surgimento de tantas outras. E, acompanhando a curva cada vez mais acentuada do avanço tecnológico, inúmeros empregos atuais deixarão de existir. Nós mesmos já falamos disso por aqui

O Center for the Future of Work, criado pela empresa de serviços tecnológicos Cognizant, elencou dezenas de atividades que possivelmente surgirão, analisando variados aspectos que caracterizam o mundo atual, dentre os quais, é claro, os tecnológicos: automação, biotecnologia, física quântica, inteligência artificial, cibersegurança, realidade virtual e outros. 

Algumas dessas formas de trabalho soam bastante curiosas, embora não sejam improváveis e ainda pareçam um pouco distantes no horizonte. Entre eles estão desenvolvedores de órgãos humanos, professores de inglês como segunda língua para robôs, agricultores verticais urbanos, drone jockeys, manobristas de frotas autônomas e até mesmo terapeutas de dependência do Facebook. 

As profissões que, na avaliação dos estudiosos do Centro, estão prestes a se tornar relevantes e têm potencial de empregar centenas de milhares de pessoas, são o foco principal do relatório “21 jobs of the future: a guide to getting – and staying – employed over the next 10 years”. Veja alguns exemplos:

  • Data detective – devem vasculhar grandes volumes de dados para resolver questões complexas, verdadeiros enigmas surgidos na reunião das informações coletadas por dispositivos IoT, sensores, monitores biométricos, entre outros. 
  • AI-Assisted Healthcare Technician – técnicos que saibam lidar com o auxílio da Inteligência artificial serão cada vez mais necessários, dada a progressiva inserção dessa tecnologia no ramo da saúde. 
  • Cyber City Analyst – esse analista garantirá o funcionamento eficiente dos sistemas integrados nas chamadas “cidades inteligentes”. Cuidarão para que os fluxos de dados automatizados sigam bem, corrigindo erros, evitando e resolvendo ataques hacker.
  • Man-Machine Teaming Manager – será o responsável por gerir as relações entre humanos e máquinas, de modo a articular as principais qualidades e mitigar as limitações deles no trabalho, e desenvolverá os sistemas que permitam que essas equipes híbridas se comuniquem bem.
  • Personal Data Broker – como as tendências atuais determinam que os dados são propriedade dos indivíduos, e não das corporações, surgirá a figura do corretor de dados. Ele fará o monitoramento e a comercialização dos dados gerados por seu cliente. 
  • Personal Memory Curator – fará uso de ambientes virtuais e realidade aumentada para que idosos possam “habitar”, resgatando experiências e contextos passados que ofereçam conforto psicológico, sobretudo em casos de perda de memória (algo semelhante com o que é mostrado no episódio “San Junipero”, da série Black Mirror).
  • Augmented Reality Journey Builder – assim como há os escritores, os cineastas e os compositores, surgirão os construtores de narrativas em realidade aumentada, capazes de criar, projetar, construir, gamificar e personalizar a próxima geração de narrativas.

Resta agora saber quais dessas previsões se concretizará, de fato, nos próximos anos. Para qual delas você se candidataria? 

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