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Uma ajuda espacial para a Internet das Coisas (IoT)

21/02/2020 Posted by Tecnologia, Tendências 0 thoughts on “Uma ajuda espacial para a Internet das Coisas (IoT)”

Redes via satélite são promessas de cobertura global para dispositivos IoT.

 

Há cerca de 40 anos um grupo de professores e estudantes de ciência da computação da Carnegie Mellon University incrementaram uma máquina de Coca-Cola instalada no hall da universidade, criando o que pode ser considerado um dos primeiros exemplos de Internet das Coisas (IoT), muito antes até do termo ser criado. Para evitar a frustração de ir até a máquina e encontrá-la vazia ou abastecida com refrigerantes ainda quentes, eles conectaram o equipamento à precursora da internet atual, a Arpanet. Assim eram informados sobre o estoque e a temperatura das bebidas.

Das primeiras tentativas, rudimentares e totalmente dependente de fios, chegamos aos dias atuais com computação na nuvem, Wi-Fi e redes móveis, mas ainda esbarramos em limitações de capacidade de transmissão, velocidade e disponibilidade de rede, como já falamos aqui. E uma das alternativas que podem revolucionar o segmento é a crescente entrada dos satélites no jogo.

A grande vantagem do uso de satélites para integrar dispositivos de IoT é a possibilidade de disponibilizar conectividade global. As redes móveis de celular estão amplamente disponíveis em centros urbanos, mas inexistem em locais com poucos habitantes, inviabilizando aplicações que possam ser úteis em áreas com baixa infraestrutura, por exemplo. Com a iniciativa de várias empresas, sobretudo europeias, de investir em satélites, esse cenário pode mudar.

Luis Jimenez-Tunon, vice-presidente executivo da Eutelsat, mostra que a empresa mira justamente áreas não cobertas pelas redes de celular: “Esses lugares são muito mais comuns do que as pessoas pensam porque as operadoras direcionam seus serviços para pessoas e não para territórios”. E mais: “Também é uma boa solução de backup para aplicativos que exigem maior resiliência”.

Até o final de 2020 a Swarm Technologies pretende lançar 150 satélites para dar suporte a IoT. Outras empresas, como a holandesa Hiber e a norte-americana EchoStar, têm planos de abrir frentes nesse ramo. 

A postura das empresas tendem a ser não de competição com as de redes para celular, mas de complementaridade. O sistema da Eutelsat, por exemplo, permite às empresas de telecomunicações estenderem sua cobertura e viabilizar usos de IoT em regiões fora de sua abrangência. 

Por enquanto os custos da operação de satélites para suporte de IoT são relativamente baixos, o que pode ser outro incentivo para seu fomento. Se hoje o setor não chega a comandar 1% do mercado, a expectativa é que possa dobrar de tamanho em breve, segundo análise de Justin Cadman, sócio da Quilty Analytics, empresa de pesquisa e consultoria.

Créditos da imagem: Free-Photos/Pixabay

Bactérias e computadores: Bio-IoT

16/01/2020 Posted by Tecnologia, Tendências 0 thoughts on “Bactérias e computadores: Bio-IoT”

Experimento explora a capacidade dos microrganismos para transportar e armazenar informações, o que pode resultar em uma versão biológica da Internet das Coisas.

 

A cada vez mais complexa rede de dispositivos conectados entre si e trocando dados a todo momento vem sendo chamada de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). A integração desses aparelhos e itens do dia a dia tem se mostrado uma tendência que promete estar presente em nossas vidas por muito tempo. São os softwares e circuitos eletrônicos tornando nossa vida mais fácil.

Mas um grupo de cientistas vêm explorando possibilidades que vão além das máquinas. Em 2018 o italiano Federico Tavella coordenou um trabalho que fez com que bactérias Escherichia coli recebessem e transmitissem mensagens simples, tais como “Olá, mundo!”. O fato de as bactérias serem capazes de se “comunicar” de forma eficaz, possuírem diversos mecanismos e “sensores” e uma complexa arquitetura de armazenamento e processamento de informações chama a atenção. 

As E. Coli guardam informações nos plasmídeos, estruturas de DNA em forma de anel, e podem transmiti-las a outros espécimes por um processo chamado de conjugação. Além disso, elas se movimentam, possuem receptores na parede celular que detectam luz, temperatura, substâncias químicas etc e são minúsculas. Para completar, são organismos relativamente fáceis de “projetar” e manipular. 

A partir dessa constatação Raphael Kim e Stefan Poslad, professores da Universidade Queen Mary de Londres, se debruçaram sobre a pergunta: se é assim, por que não usar bactérias para desenvolver uma versão biológica da Internet das Coisas?

As aplicações, segundo eles, podem ser as mais variadas. “As bactérias podem ser programadas e implantadas em diferentes ambientes, como o mar e as ‘cidades inteligentes’, para detectar toxinas e poluentes, coletar dados e realizar processos de biorremediação”. E mais: “Abrigando DNA que codifica hormônios úteis, por exemplo, as bactérias podem nadar para um destino escolhido dentro do corpo humano, produzir e liberar hormônios quando acionadas pelo sensor interno do micróbio”, comentam. 

Mas há também preocupações quanto ao que pode acontecer se o uso desses microrganismos for amplamente difundido. A começar pelo fato de que as bactérias não possuem GPS nem funcionam como computadores nos quais a mensagem sai de um lugar específico e se direciona a outro(s) de forma razoavelmente rastreável. Há limites em controlá-las.

Também o processo de evolução desses seres, com mutações e seleções, pode gerar consequências imprevisíveis. Sem falar no risco de pessoas mal-intencionadas entrarem no jogo e interferirem de forma negativa, tal qual um hacker espalha um vírus de computador. 

Fica a tarefa para a comunidade científica, a de refletir sobre as possibilidades e os limites dessa vertente. “Esses desafios oferecem um espaço rico para discussão sobre as implicações mais amplas dos sistemas da Internet das Coisas, impulsionados por bactérias”.

 

Empresas de saúde investem em Internet das Coisas e Impressão 3D

14/11/2019 Posted by Negócios, Tecnologia, Tendências 0 thoughts on “Empresas de saúde investem em Internet das Coisas e Impressão 3D”

Pesquisa da Gartner aponta melhores do setor em 2019, com foco na logística.

Agilidade, estratégia e transformação digital. A busca por essas qualidades foi a chave para a excelência logística das empresas de saúde em 2019, apontou o novo relatório da empresa de análise de tendências Gartner. Ela divulgou o ranking com as melhores cadeias logísticas das empresas do setor, com a Johnson & Johnson alcançando o primeiro lugar, seguida por nomes tradicionais do mercado global, como a Mercy, Novo Nordisck e Medtronic.

“Novas tecnologias, custos elevados e crescente influência dos pacientes forçaram a indústria de saúde a se adaptar de forma acelerada”, analisou o pesquisador Stephen Meyer, responsável pelo ranking. Ele destacou três atributos das melhores empresas da área: Agilidade, estratégia e transformação digital.

A tradição não ajudou o setor a enfrentar os novos tempos com agilidade, mas o crescimento da demanda por uma atenção à saúde cada vez mais individualizada forçou muitas companhias a reverem seus processos. Estoques grandes e pouco diversificados foram substituídos por plataformas flexíveis.

Um exemplo é o J&J 3D Printing Centre of Excellence (CoE), montado pela Johnson & Johnson, capaz de criar instrumentos cirúrgicos, próteses e ferramentas médicas customizadas, entre outros. O centro de impressão é formado por uma rede de laboratórios em universidades e institutos de pesquisa na Europa e América do Norte. “A impressão 3D é capaz de mudar o jogo quando se trata de atendimento a pacientes, clientes e fornecedores”, destaca Sam Onukuri, chefe do laboratório. É possível desenvolver produtos e instrumentos que seriam inviáveis em escala industrial.

Um dos focos das empresas é o crescimento do mercado ligado à Internet das Coisas (IoT, da sigla em inglês Internet of Things). São dezenas de aplicações, como:

  • Monitoramento remoto de pacientes: Reduz custos e deslocamentos, evitando a hospitalização. Amplia o atendimento a áreas remotas ou de difícil acesso.
  • Monitoramento de diabéticos: Aplicativos IoT “vestíveis” podem monitorar em tempo real os índices de glicose no sangue e, também, ajustar doses de insulina.
  • Inaladores com sensores: Para asmáticos, os inaladores ligados em rede são capazes de prever um ataque de asma com até 8 horas de antecedência.
  • Relógios antidepressão: Relógios que detectam níveis de indicadores de depressão, oferecendo informações complementares para o tratamento.
  • Sensores ingeríveis: quer saber se o paciente tomou o medicamento no horário certo? Os sensores com magnésio e cobre disparam um sinal se a medicação não for tomada no momento correto.

O foco em soluções digitais é especialmente importante, embora a Gartner tenha apontado para importância de não se esperar resultados imediatos, uma vez que a experimentação é a chave para o desenvolvimento de novos fluxos de atendimento aos clientes.

 

Um drone vai salvar sua vida!

22/08/2019 Posted by Tecnologia, Tendências 0 thoughts on “Um drone vai salvar sua vida!”

5G vai permitir uso de drones em atendimentos de emergência, entre outras inovações.

Com a conectividade prometida pela 5G, os drones poderão, sozinhos, assumir muitas das pressões e funções de socorristas, bombeiros, policiais, entre outros. Em situações de urgência e emergência, coletar informação vitais é um dos principais desafios enfrentados pelas equipes de socorro, especialmente em circunstâncias perigosas e em áreas de difícil acesso.

Drones podem também transportar órgãos para doação com rapidez, ou antídotos para picadas de cobras e insetos. Vacinas, remédios e ferramentas são transportados sem dificuldade. Em incêndios, têm visão privilegiada. Em segurança de grandes eventos, oferecem condições de monitoramento acima das câmeras fixas.

O relatório do Centro para o Estudo de Drones, do Bard College, em Nova Iorque, revela o crescimento acelerado do uso do equipamento. O Corpo de Bombeiros de Louisiana, por exemplo, tem mais 10 drones em ação, assim como o departamento de Polícia de San Diego, na Califórnia.

Eles já estão em ação em mais de 600 cidades nos Estados Unidos. Embora alguns estejam apenas em teste ou realizando ações de suporte e apoio, eles já auxiliam policiais, bombeiros, serviços de resgate e atendimento de urgência.

Em Porto Rico, foram testados com sucesso na entrega de suprimentos médicos de emergência em áreas de difícil acesso. A ilha enfrenta o constante desafio de atender os atingidos pelos furacões e tempestades tropicais. Com suas ferramentas de IoT e caixa de entrega isolada, o Skypod conseguiu acessar vilas de regiões remotas da ilha. Já no Brasil, pelo menos 36 órgãos de segurança pública já utilizam a ferramenta, como para monitoramento da cracolândia, em São Paulo.

Utilizando ferramentas da Internet das Coisas, eles oferecem vantagens expressivas, particularmente no atendimento de desastres ou cenas de crimes. Além de oferecer uma visão (e vigilância) aérea por baixo custo, os equipamentos são capazes de fazer o reconhecimento de terreno com muita rapidez, transmitindo imagens e dados em alta resolução e em tempo real. Esta capacidade pode facilitar de forma dramática ações de resgate e reduzir o risco corrido por profissionais de saúde.

Um dos desafios é a capacitação das equipes de socorristas e profissionais da área médica. Treinamento e educação são prioridade, apontam os especialistas.

Fail fast, learn faster: essa é a expectativa dos investidores em IoT

20/08/2019 Posted by Negócios, Tecnologia, Tendências 0 thoughts on “Fail fast, learn faster: essa é a expectativa dos investidores em IoT”

Empresas asseguram recursos para investimento em IoT, mas cobram resultados rápidos.

A Internet das Coisas (IoT, da sigla em inglês Internet of Things) promete revoluções comparáveis às decorrentes da eletricidade e telefonia celular. O mercado já aposta pesado no novo conceito: 85% dos gestores de grandes empresas reservaram parte do orçamento para investir em projetos envolvendo IoT. O número é um dos mais relevantes do mais recente estudo Global IoT Decision-Maker Survey, 2019: First Look, divulgado este mês pela Internacional Data Corporation (IDC). O objetivo é aumentar a produtividade, reduzir os custos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

O estudo da IDC entrevistou mais de 5 mil diretores e presidentes de companhias de médio a grande porte de 29 países. Com foco na identificação das tendências de investimento e no perfil dos investidores, o levantamento confirma que o orçamento permanece nas mãos da área de TI – uma estratégia criticada por analistas com foco em transformação digital –, e não dispersa pela empresa. E que os investidores têm apostado cada vez mais em métricas de avaliação ao determinar a alocação dos recursos. Os principais indicadores de performance (ou KPY, da sigla em inglês key performance indicators) adotados são:

  • Eficiência operacional.
  • Ganho de produtividade.
  • Redução de custos.

A aplicação constante das KPY foi expresso em outro resultado divulgado pelo estudo: a rapidez na avaliação do sucesso das iniciativas. Mais da metade dos projetos foram considerados malsucedidos em questão de meses, sendo encerrados e substituídos por outros. Fail fast, learn faster é um lema em alta no setor.

Em desenvolvimento desde a década passada, a IoT é um sistema interligado de dispositivos – mecânicos ou digitais – identificados individualmente e com a capacidade de trocar informações em rede, sem intervenção humana. Já falamos do seu impacto na segurança aqui e de sua relação com a Indústria 4.0 aqui, além de sua interdependência com o 5G neste post. A Internet das Coisas pode impactar desde a vida pessoal à produção nas grandes indústrias, os sistemas de segurança, às áreas da saúde e da educação, entre outras inúmeras possibilidades.

Dezenas de aplicações já estão em uso. Carros autônomos, capacetes com projeção de informações no visor, sistemas integrados de iluminação e temperatura de residências, tudo isso é realidade. Um exemplo já conhecido: A geladeira que detecta que determinado alimento acabou e efetua a compra online no supermercado.

Novos usos virão, muito mais avançados. Desenvolvê-los é um desafio. O acesso a profissionais qualificados para o desenvolvimento das máquinas e programas baseados em IoT pulou para a terceira posição na lista de preocupações dos gestores, atrás apenas dos custos com a implantação e a segurança dos projetos, segundo o mesmo estudo.

 

Internet móvel: qual é o G da questão?

14/06/2019 Posted by Tecnologia, Tendências 0 thoughts on “Internet móvel: qual é o G da questão?”

Entenda as diferenças entre 3G, 4G e 5G, as gerações da conectividade mobile.

Enquanto muitos ainda usam o termo 3G para se referir genericamente à internet móvel dos celulares e muitos aparelhos já contem com a tecnologia 4G, as novas tendências já apontam para um mundo 5G. Em suma, as siglas representam as gerações de tecnologia mobile. Entre cada uma delas, há diferenças significativas, que carregam avanços e promessas.

A conexão 3G abrange a quase totalidade dos municípios brasileiros (97,3%) e dos usuários de telefonia celular no país (99,6%), segundo levantamento da consultoria Teleco, e foi a grande responsável pela popularização do acesso à conexão móvel por aqui. Tecnicamente ela privilegia a transmissão de dados de voz (como os áudios do Whatsapp) e serviços de navegação em sites, uso de apps online e downloads.

A quarta geração, embora esteja disponível oficialmente em 81% das cidades, ainda não alcança níveis satisfatórios no Brasil. Com uma velocidade média de 19,67 megabits por segundo, ela atinge apenas o dobro do desempenho do 3G (8,82 Mbps) e não chega nem perto dos níveis dos líderes do ranking mundial: 37,54 Mbps da Coreia do Sul para redes 3G e 44,31 Mbps de Singapura no 4G.

Também chamada de LTE (Long Term Evolution), a rede 4G é mais veloz e possibilita um maior número de pessoas conectadas simultaneamente sem a perda de qualidade do sinal. Nela, os dados são transportados em frequências variadas, tais como o trânsito em uma via com várias pistas: quando uma está congestionada, os veículos mudam de faixa e seguem seu caminho.

Nessa conexão é priorizado o tráfego de dados (texto, áudio, vídeo e fotos), ao invés do tráfego de voz da geração anterior. 4G+ e 4,5G são nomenclaturas mais mercadológicas que técnicas, por se tratarem tão somente de aprimoramentos e melhoras de desempenho em relação ao padrão 4G.

A era 5G está começando, mas é ainda incipiente. Ela deve possibilitar maior velocidade de download e upload, conexões mais estáveis e cobertura mais ampla. Justamente por isso, é essa tecnologia que promete contribuir na integração dos mais variados objetos na chamada Internet das Coisas (IoT), da qual já falamos em outra oportunidade.

Mas, para viabilizar essa maravilha tecnológica, especialistas apontam que pode haver um custo alto, não apenas de investimento financeiro. Efeitos ambientais e interferência em satélites são alguns dos efeitos colaterais. Falaremos sobre as expectativas e controvérsias no próximo artigo.

O cibercrime e os limites da cibersegurança

07/06/2019 Posted by Sem categoria 0 thoughts on “O cibercrime e os limites da cibersegurança”

Os crimes online e a segurança de dados e sistemas são assuntos de primeira ordem atualmente.

O Cibercrime é uma das preocupações mais recentes para quem lida com segurança. Afinal, existem várias possibilidades dessa prática e há várias vítimas em potencial.

Vamos apresentar neste artigo as previsões de prejuízos do cibercrime e as possibilidades de prevenção a partir do Relatório Cybersecurity Ventures. Esta empresa é líder mundial em pesquisa referente à cibersegurança e realiza previsões e estudos de investimentos, seja para empresas e até mesmo governos.

Diante do aumento do número de casos e da sofisticação dos ataques, conhecer mais sobre cibersegurança é vital para qualquer negócio. No final do ano de 2018, a famosa rede de hotéis Marriott teve o dado de 500 milhões de contas de usuários vazadas, e este é somente um dos exemplos de como esta questão pode afetar diretamente a sua vida e seus negócios.

As previsões do cibercrime

Segundo a Cybersecurity Ventures haverá 6 bilhões de usuários de internet até 2020. Assim, projeta-se que os crimes também aumentarão. Em 2021, a previsão é de que meio bilhão de dispositivos portáteis online serão comercializados. Sendo que em 2017 esse número atingiu 310 milhões.

A produção de dados também crescerá imensamente. Se em 2016 o volume era de quatro bilhões de terabytes, em 2020, espera-se 96 zettabytes na rede. A escala é exponencial: o terabyte possui 1012 de bytes, enquanto o zettabyte possui 1024.

Todo esse volume de dados e os sistemas que os armazenam e processam estarão propensos a serem atacados. Afinal, não há espaço 100% seguro na internet, mas sim pontos, digamos, menos desprotegidos.

Vulnerabildade

Assim, com tanta produção, é inegável que aumenta-se também a vulnerabilidade. Os ataques hackers irão atingir não somente os computadores, mas até mesmo dispositivos médicos como os marca-passos e desfibriladores.

Por mais que se acredite que medidas como a biometria, seja da íris dos olhos ou das mãos, irão garantir maior segurança aos seus dados, essas informações ainda circulam pela internet. Assim, há um limite na segurança que esses mecanismos podem oferecer. Como se sabe, todos os dados que circulam são passíveis de serem hackeados.

A segurança e a IoT

Com a popularização da Internet das Coisas (IoT – do inglês “Internet of Things”), boa parte do nosso dia-a-dia estará também exposto a algum tipo de ação hacker. Por isso, é importante buscar garantir que exista segurança para todos os âmbitos de sua vida em rede. Até mesmo uma geladeira inteligente, um dos expoentes básicos da IoT, pode ser hackeada hoje em dia.

Pensando nisso, em Londres já existe a IoT Security Foundation, uma fundação voltada às questões de segurança que busca desenvolver soluções e estabelecer os princípios nesse segmento.

A previsão é que os gastos planetários com segurança deverão ultrapassar 1 trilhão de dólares entre 2017 a 2021. Portanto, o mercado de cibersegurança também deve sofrer um crescimento vertiginoso.

Para evitar o cibercrime

Para garantir uma segurança mínima, sobretudo para organizações de qualquer porte, é interessante a busca por uma empresa que tenha conhecimento na área e preste tal serviço. Menosprezar esse contexto é não atentar-se para o crescimento dos cibercrimes.

Investir na cibersegurança, se não extingue completamente os riscos, retira você e sua organização da lista das vítimas de maior potencial. Não deixe de avaliar corretamente e invista neste ponto.

E não deixe também de acompanhar nosso blog para sempre estar atualizado das novidades sobre a cibersegurança e outros temas referentes à área.

Segurança desafia integração digital

07/12/2018 Posted by Negócios, Tecnologia, Tendências 1 thought on “Segurança desafia integração digital”

Avanço da Internet das coisas (IoT) exige investimento em hardware e sistemas mais seguros.

A internet surgiu sendo acessada por meio de computadores e, atualmente, são poucos os usos offline dos PCs ou notebooks. A conexão tornou-se um requisito básico. Para os celulares, a tendência é a mesma. Mais de 90% dos brasileiros possui um aparelho móvel e a grande maioria deles têm acesso à internet.

Mas a escalada da internet rumo à ampliação de seus domínios não para por aí. A integração dos mais diversos dispositivos à rede deu origem ao termo “Internet das Coisas” (IoT, na sigla em inglês para “Internet of Things”).

Além dos muitos exemplos já presentes na indústria – integração de equipamentos, monitoramento de performance e estado de funcionamento, controle de estoque de insumos, etc –, a IoT já chegou ao cotidiano. Carros autônomos, capacetes com projeção de informações no visor, sistemas integrados de iluminação e temperatura de residências, tudo isso é realidade. Já existem até modelos de geladeiras que detectam que determinado alimento acabou e efetuam a compra online no supermercado.

Pesquisa recente da Gartner Inc., consultoria especializada tecnologia, apontou a estimativa que, em 2019, estarão em uso 14,2 bilhões de dispositivos conectados à internet em todo o mundo. Até 2021, esse número deve chegar a 25 bilhões. Já o volume de dados que todos esses aparelhos vão gerar e compartilhar é virtualmente impossível de mensurar. O crescimento desse fluxo é exponencial.

Com isso aparecem com destaque questões de privacidade e segurança. Cercados dos mais variados aparelhos, monitorando nosso entorno e colhendo dados a cada segundo, estaremos mais suscetíveis a invasões, furto de informações, entre outros riscos. Um dos entraves para as empresas que desenvolvem equipamentos IoT é justamente o fato de por vezes não serem as mesmas que desenvolvem os softwares e algoritmos que comandarão suas máquinas. Esse alinhamento ainda precisa ser refinado.

O desenvolvimento mais amplo da IoT vai depender também dos seguintes avanços:

  • Mudança na estrutura da rede, passando da arquitetura centralizada ou da nuvem para o formato de “edge computing” e, sucessivamente, para um modelo de “malha dinâmica”. A forma como são feitos a transmissão e o processamento dos dados na internet não é ainda capaz de sustentar com qualidade e segurança o funcionamento de tantos equipamentos IoT quanto se prevê que existirão.
  • Elaboração e consolidação de uma estrutura global de governança, que aponte com clareza as diretrizes de geração, armazenamento, utilização e exclusão das informações envolvidas nos processos de IoT.
  • Desenvolvimento da indústria de sensores, simultaneamente ao aperfeiçoamento dos algoritmos, ampliando as funcionalidades já disponíveis hoje nos equipamentos dotados de IoT.

Internet das Coisas recebe incentivo para crescer na indústria

12/11/2018 Posted by Negócios, Tecnologia, Tendências 0 thoughts on “Internet das Coisas recebe incentivo para crescer na indústria”

Edital financia projetos de inovação para a Indústria 4.0.

A proliferação das possibilidades trazidas pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para a atividade industrial resultou no conceito de “Indústria 4.0”. Inteligência artificial, computação na nuvem e a tão falada Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) são elementos desse novo momento da produção ao redor do mundo. Já falamos desses termos aqui no blog, neste post.

Como forma de incentivar as empresas interessadas em inovar e incrementar seus processos e resultados com o uso da Internet das Coisas, um edital no valor total de R$ 15 milhões foi lançado no último dia 8.

Embora o foco para essa primeira iniciativa seja nos setores automotivo, têxtil, minerador e de óleo e gás, estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sugerem às indústrias a realização de testbeds, plataformas de experimentação que reproduzem o cenário real de uma fábrica, eliminando assim a necessidade de paralisação na linha de produção para os testes de inovação utilizando Internet das Coisas.

É importante lembrar que a IoT oferece soluções muito além da indústria. Seu uso doméstico, por exemplo, já é realidade, com aspiradores de pó, geladeiras, lâmpadas e sistemas de som interconectados e controlados, muitas vezes à distância, por aplicativos no celular. Seu potencial ainda está por ser explorado.

O recurso destinado ao edital é proveniente de três fontes: o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e o próprio BNDES. A seleção deve ser iniciada em breve.

4 conceitos indispensáveis sobre tecnologias da informação

24/10/2018 Posted by Tecnologia, Tendências 1 thought on “4 conceitos indispensáveis sobre tecnologias da informação”

Entenda em linhas gerais o que significam alguns termos que você já viu por aí (ou ainda vai ver).

Internet das coisas (Internet of Things, IoT)

É o conceito que dá nome à conectividade de uma série de objetos à internet, para além dos computadores, tablets e smartphones. Carros, eletrodomésticos, casas e os mais variados equipamentos podem estar ligados à rede, fornecendo dados sobre seu uso e ajustando seu funcionamento às necessidades e preferências do usuário. A Internet das Coisas pode impactar desde a vida pessoal à produção nas grandes indústrias, os sistemas de segurança, às áreas da saúde e da educação, entre outras inúmeras possibilidades.

Machine Learning e Deep Learning

Ambos os termos estão relacionados à inteligência artificial (IA), que diz das tecnologias que possibilitam executar certas tarefas da mesma forma ou até melhor e mais rápido do que os seres humanos. O conceito de machine learning aponta para um dos âmbitos da IA, no qual algoritmos são aplicados pela máquina para coletar um volume grande de dados e assim aprender a como desempenhar uma determinada tarefa. Deep learning, por sua vez, é uma das formas de aplicação do machine learning, baseada na tentativa de reproduzir artificialmente, por meio de processamento computacional, uma rede neural, semelhante à que compõe o cérebro humano. É o que permite, por exemplo, o reconhecimento facial, já presente na identificação de fotos no Facebook.

Indústria 4.0

Depois da invenção das máquinas a vapor, da introdução da eletricidade e do desenvolvimento da tecnologia da informação, dos computadores e outros componentes eletrônicos, a indústria está vivendo uma nova revolução. Elementos de inteligência artificial, da Internet das Coisas, da computação na nuvem e tantas outras vertentes do mundo atual se unem para dar novas perspectivas à produção industrial, sempre voltadas à velocidade, aliada à tecnologia. Essa é a tão falada Indústria 4.0.